Nonatto Coelho é mineiro da cidade de Montalvânia, nasceu em 23 de setembro de 1963, veio para Goias ainda criança com seus pais.  Desenha desde criança, autodidata já ganhou diversos prêmios nacionais e regionais, é introdutor da arte do grafite em Goias nos anos 80 quando ao lado de Edney antunes criou o grupo de grafitagem "PINCEL ATÔMICO" e grafitaram em São Paulo, Uberaba, Goiânia e Inhumas...Ganhou o premio de viagem a Paris na Bienal de arte de Goias de 1990 onde viajou para Europa residindo por mais de uma década em países como Grécia Israel e Egito, por lá realizou grafitagem na ilha de Rhode e no deserto de NEGEV em Israel... também fez  exposições individuais em Bolonha na Itália, Rhodes , Atenas na Grecia e em Tel Aviv Israel.  Coletivamente já expôs seus trabalhos em Tokio, Osaka e Atami no Japão, Miami USA, Paris na França... Nonatto volta a expor individualmente em GYN depois de uma ausência de 06 anos sem expor individualmente por aqui...
Para esta exposição denominada HIBRIDO/ANFÍBIO, nonatto exporá 16 grandes painéis inéditos em acrílico sobre tela pintado nos últimos 06 anos e  retomando sua costumeira fase das figuras ecológicas, mais focadas na figura do sapo...
Nonatto Coelho tem 30 anos de arte dedicado com exclusividade as artes visuais, onde tem realizados instalações, pinturas, desenhos e apropriações fotográficas...

Nonatto Coelho vive e trabalha na cidade de Inhumas onde tem atelier e espaço cultural onde realiza esporadicamente exposições com trabalhos de outros artistas.

 
EXPOSIÇÃO HIBRIDO/ANFÍBIO
Em meu entender a arte deve contribuir para esclarecer uma das possíveis realidades entre o que se pode ver – do lado tangível dos objetos e coisas – e o que sentimos..., ela é um elo que proporciona uma passagem do visível para outra dimensão que possa existir na imaginação de cada um de nos. Acho que Arte, ciência e Religião tem apenas uma tênue linha  que as separam; mas  arte não tem a responsabilidade investigativa que tem uma Ciência e nem a implícita  dinâmica metafisica da religião, mas ela é importante na tessitura nutricional de nossos espíritos e pode tornar nossas vidas mais prazerosas. O tema do hibridismo e da “anfibiologia” tem essencialmente  sua marca em praticamente toda a minha produção pictórica nos  30 anos em que dedico exclusivamente ao metier artístico. No meu amalgama pictórico  as narrativas simbólicas alertam sempre para a fragilidade do ecossistema e do equilíbrio precário da vida em nosso planeta. HIBRIDO/ANFÍBIO (titulo da exposição em questão)  também pode ser traduzida na forma dual da existência e da extensão da vida tais como: céu/terra,  ar/água,  quente/frio,  espirito/matéria,  etc. Na iconografia de minhas telas as figuras se metamorfoseiam e se emprestam suas formas uns aos outros a partir da figura dos batráquios e por vezes contracenando numa simbiose com imagens antropomórficas em uma atmosfera saturada e absurda..., são animais essencialmente de minha mente, e que pictoricamente, tento sempre envolver o  senso  pragmático de quem as vê. O meu motivo inicial é o ser humano, mas quero associar  a vida de uma maneira mais ampla: o  da questão ambiental como um todo. Tento repetidamente seduzir o espectador de meu trabalho e envolve-lo em uma reflexão sobre o mistério da vida.


Nonatto Coelho  




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