Nesta sexta-feira, dia 21 de junho, esteve em votação, na Câmara Municipal de Inhumas, a polêmica regularização de servidores com contrato de trabalho transformando-os em cargos comissionados em uma sessão solene  extraordinária, convocada pelo prefeito em exercício Dioji Ikeda.
A oposição revidou a proposta de Dioji mencionando problemas na educação e saúde pública e afirmando que as contas básicas do município estão atrasadas. A conclusão era de que não haveria verba para o salário dos 200 cargos comissionados que seriam criados.
O Prefeito afirmou que não se tratava da criação de mais cargos comissionados, mas apenas da regularização dos contratos temporários já existentes, já que não são permitidos pelo tribunail de prestação de contas.
Dioji ainda destacou em seu perfil social que estes trabalhadores já estão em exercício, alguns há vários anos, mas que a situação nunca foi regularizada, o que desrespeita a lei. Ele acredita que esta ação é uma questão de dignidade e esclareceu  que estas regularizações não vão interferir na realização de um novo concurso público previsto para o próximo ano.
O político ainda alfinetou a oposição alegando que nenhum “inimigo de Inhumas” abalaria seus objetivos e seu compromisso com a ética. Pela manhã, durante a sessão, houveram protestos em frente à Câmara Municipal, onde os funcionários comissionados, amedrontados pelos boatos, reclamavam que seriam dispensados e não iriam receber salário. A sessão teve início às 08:00 hs e os vereadores Bruno Braz, Amauri Pessoni, Irmão Petrônio, Clodoaldo Costa, Tonimar Camilo, Edinho da Laranja, Marcelo Vila Verde, Professor Charles e Leandro Essado votaram a favor da causa, que foi aprovada.