Dengue, Inhumas contra epidemia

Se em 2007 houve uma redução nos casos de Dengue em Goiás, sendo registrados 15.416 casos, o mesmo não se pode dizer deste ano. Nas 12 primeiras semanas de 2008, as pessoas infectadas já somam 8.025 casos, ou seja, mais da metade do número registrado durante todo o ano passado.

Se em 2007 houve uma redução nos casos de Dengue em Goiás, sendo registrados 15.416 casos, o mesmo não se pode dizer deste ano. Nas 12 primeiras semanas de 2008, as pessoas infectadas já somam 8.025 casos, ou seja, mais da metade do número registrado durante todo o ano passado. Somente neste ano foram notificados casos de dengue em 86 municípios goianos. Em números absolutos, dos municípios onde foram registrados índices elevados de casos, a Capital goiana é líder, seguida de Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Porangatu, Rio Verde, Trindade, Jaraguá, Minaçu e Goianira.

Na cidade de  Inhumas não está sendo diferente, casos com maior concentração presente no centro  da cidade, e nas demais regiões, estão fazendo com que os agentes de saúde  dobrem a carga horária de trabalho. Desde o início do período chuvoso, os  agentes trabalham com a preocupação de que, a população não esteja fazendo seu  trabalho. "Evidente que, não adianta eu apenas cuidar do meu quintal, da minha  casa, também tenho consciência de que a colaboração dos meus vizinhos são de  grande importância, para prevenir o foco do mosquito.", afirma a vendedora Cristiane  Louzada.

Os agentes de  saúde colaboram com a visita de casa em casa, entre 50 a 60 dias, e explicam  que; a passagem do carro-fumacê (veneno em maior concentração) é somente para  aquelas regiões onde foi registrado um caso positivo, onde alguém foi picado  pelo mosquito Aedes Aegypti, e que possui os sintomas, pois o veneno em excesso  pode vir a fazer mal a população. Já são 20 casos registrados em Inhumas, um  número relevante, mas que preocupa os agentes, pois constatado o foco, se não  cuidar este número pode sim chegar a uma epidemia. Por isso a FUNASA estará nos  próximos dias contratando mais 10 (dez) pessoas, para trabalhar como agentes de  saúde, para que nossa cidade permaneça limpa e ilesa deste problema.

Existem quatro  tipos diferentes de sorotipos do vírus do dengue, denominados dengue 1, 2, 3 e  4. Algumas manifestações do dengue são hemorrágicas, isto é, o paciente  apresenta hemorragia severa e choque. Nestes casos, após um período de febre, o  estado do paciente piora repentinamente, com sinais de insuficiência  circulatória, apresentando pele manchada e fria, lábios azulados e, em casos  graves, diminuição da pressão do pulso. Instala-se então uma síndrome de choque  do dengue podendo levar o paciente ao óbito. Os casos de dengue hemorrágico  ocorrem mais freqüentemente quando o paciente é acometido pela segunda vez da  doença, mas com exposição a diferentes sorotipos da doença.

MEDIDAS PREVENTIVAS PARA O CONTROLE DE MOSQUITOS
     
  1. Evitar  água parada.
  2.  
  3. Sempre  que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que  acumulam água.
  4.  
  5. Manter  totalmente fechadas cisternas, caixas dágua e reservatórios provisórios tais  como tambores e barris.
  6.  
  7. Furar  pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.
  8.  
  9. Guardar  latas e garrafas emborcadas para não reter água.
  10.  
  11. Limpar  periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e  cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.
  12.  
  13. Jogar  quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos  pouco utilizados.
  14.  
  15. Drenar  terrenos onde ocorra formação de poças.
  16.  
  17. Não  acumular latas, pneus e garrafas.
  18.  
  19. Encher com areia ou pó de pedra  poços desativados ou depressões de terreno.
  20.  
  21. Manter fossas sépticas em perfeito  estado de conservação e funcionamento.
  22.  
  23. Colocar peixes barrigudinhos em  charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.
  24.  
  25. Não despejar lixo em valas,  valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.
  26.  
  27. Manter permanentemente secos,  subsolos e garagens.
  28.  
  29. Não cultivar plantas aquáticas.

 

Fonte: FUNASA (Vanderlene Lopes de Lima Cunha)  Secretária, Auxiliadora de Serviços FUNASA.

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