Público ignora biblioteca aberta à população em Inhumas
Em Inhumas, numa instituição bancária da cidade, há uma biblioteca aberta à população. Exposta na área de entrada do banco, não recebe muita atenção das pessoas que adentram o local. Livros de Português, Direito, Código de Trânsito, algumas revistas, dentre outros, compõem a coletânea.Por Elisabete Teles
Em Inhumas, numa instituição bancária da cidade, há uma biblioteca aberta à população. Exposta na área de entrada do banco, não recebe muita atenção das pessoas que adentram o local. Livros de Português, Direito, Código de Trânsito, algumas revistas, dentre outros, compõem a coletânea.O slogan da Prefeitura Municipal diz "Torne sua espera agradável, quem lê aprende!". Ao que parece é que no dia a dia, as pessoas estão mais preocupadas em executarem seus afazeres. Se partir do ponto de vista das pesquisas, pode-se dizer que aqueles livros não recebem atençao devido à falta de hábito de leitura do povo brasileiro.Para se ter uma ideia, 70 milhões de brasileiros não praticam leitura. A estatística de livros lidos também é desastrosa. Imagine, que a média de leitura do brasileiro, é de um livro por ano. Os especialistas acreditam que esse hábito deve ser cultivado na infância, com a participação das escolas. Esse acesso é uma forma de conhecer difentes universos linguisticos, culturais e sociais. O que se sabe é que esse tem sido um dos esforços do Governo Federal, o qual tem investido na construção de espaços de leituras nas instituições escolares. Segundo dados do Ministério da Cultura (MinC), em 2009 e 2010, o investimento contabiliza R$ 156,6 milhões. Também há a contrapartida dos estados e municípios, orçada em R$ 34 milhões. Espera-se, portanto, que esses investimentos possam contribuir efetivamente para uma comunidade de leitores. E que democratizem o acesso a leitura, já que nem toda a população pode ter contato a bons livros, em detrimento do preço elevado deles, e do baixo poder aquisitivo de milhares de brasileiros. Muitos amargam o analfabetismo, convivendo com o não letramento.