AGM e FMM mobilizam prefeitos para participarem nessa sexta-feira, 23, da I Marcha Estadual dos Municípios, que terá início às 8h30 da manhã no auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa. As duas entidades estão engajadas em reunir o maior número de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais. A Marcha tem como principal objetivo sensibilizar não só as autoridades políticas, como também alertar a população de todas as cidades, da difícil situação que os municípios vêm enfrentando desde o início da crise econômica no país. Para que isso aconteça de forma reivindicatória, porém civilizada, a intenção é que os prefeitos fechem as portas das prefeituras e participem do encontro.

 
Segundo o presidente da AGM e prefeito de Inhumas Abelardo Vaz (PP), essa manifestação dos prefeitos não é um protesto vago, mas sim em favor da população. “A nossa defesa é em relação ao municipalismo, é a defesa do cidadão que vive no município, o cidadão que em decorrência da crise hoje está privado de serviços públicos essenciais”, afirma.

 
Outro objetivo da Marcha é conseguir o apoio da bancada federal para a aprovação de matérias importantes que dizem respeito aos municípios e que estão em tramitação no congresso. Abelardo diz que a principal pauta é a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fornece recursos referentes a saúde. “Com a regulamentação, vamos ter R$ 12 bilhões por mês injetados na saúde. Nós queremos que esse dinheiro chegue para que possamos oferecer  ao cidadão uma saúde de qualidade”. A esperança é que tanto deputados estaduais e federais como o governo do Estado possibilitem boas condições à administração dos municípios para prestarem seus serviços.

 
A Frente de Mobilização Municipalista (FMM) também apoia a paralisação em favor dos municípios. O presidente da FMM, prefeito de Quirinópolis, Gilmar Alves da Silva (PMDB), reforça a ideia do quão importante é o empenho de deputados federais em favor das causas municipalistas. “ O apoio da bancada federal e do governo estadual é essencial para conseguirmos o que é de direito dos municípios, como a regularização de repasses. Confiante, Gilmar afirma que a maioria dos prefeitos irão aderir à paralisação como forma de protesto.