Publicado em 09/09/2010 13:57

Britânia recebe exposição de Artes

Convite para Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais - Contemporânea no Vale do Araguaia, com presença do inhumense Nonatto Coelho.

A Cidade de Britânia à 524 Km. De Brasilia e 314 Km. De Goiânia tem o maior lago natural  da america do sul: o lago dos tigres com 37 Km de extensão; cidade abençoada  pela estatua do cristo redentor     que abre os braços aos cidadãos  e aos turistas  que perambulam  por aquelas belas paisagens…, o lugar tem mais ou menos 6 mil habitantes,  tem como prefeita  Cleuza  Assunção, mulher de sensibilidade e clarividência que inscreve Britânia no mapa da arte plástica do Brasil; onde foi inaugurado no  dia 12 /12 de 2009 o MABRI (Museu de arte de  Britânia) com alguns dos nomes mais proeminentes da arte contemporânea no país;  um belo exemplo de política cultural que bem poderia ser expandido  por outras províncias deste rico e imenso  Brasil, pois a arte tem o poder de eternizar lugares e costumes bem como de mitificar a polis, o homem e suas miragens; podemos lembrar dentre tantos exemplos globais  que a arte convergiu interesses pela  criatividade e transcendências de valores físicos e espirituais na Europa, transformando pequenas cidades em “províncias internacionais” pelo simples fato de artistas terem habitados ou transitados naquelas plagas: Lembra de Toledo? Graças a  Domenikos Theotokopoulos (1541 – 1614) o El Greco,  o lugarejo  se tornou uma rota internacional  de peregrinação cultural, bem como Vallauri e suas celebres cerâmicas  imortalizadas por Pablo Picasso, fez de certos cantos da Espanha um eterno encanto; Lembra de  Estaque? Assim como Arles ou Auver-sur-oises, que na França atrai milhões de turistas para conhecer alguns dos lugares por onde pintaram os impressionistas e protagonizaram em 1874 a maior revolução da arte moderna; e  Leiden?

Assim como Delft, pequeninas cidades da Holanda  que  nasceram Rembrandt van Rijn (1606 – 69} e Jan Vermeer (1632 – 75) respectivamente e que enriquece o mosaico de pequenas-grandes cidades de interesse cósmico;  até as ilhas do pacifico ficaram mais coloridas depois que Paul Gauguin (1848 - 1903) se auto-exilou por lá, e viva o Taití. E por aqui, ao nosso tempo a pequena e pacata cidade de Britânia no interior de Goias começa a  fazer sua historia com arte. O museu de arte MABRI, coordenada por Malu da Cunha vai inaugurar no dia 17 de setembro uma exposição de pinturas e gravuras de artistas brasileiros com obras de  Alexandre Liah ,Amaury Menezes, Antonio Poteiro, G. Fogaça. Martins de Porangaba, Nonatto Coelho , Rubem Grillo e Waldomiro de Deus;  alem de oficinas de arte a serem ministrada para professores,  alunos e iniciante nas artes  por   Alexandre Liah  ,Antonio da Mata, Carlos Rojas Rios (do Chile ) G. Fogaça, Oscar d’Ambrosio  e Waldomiro de Deus. Eu sou dos que acredito que arte apesar de  suas peripécias e estranhezas nos tempos pós humanos ainda  tem um papel social importante  a  se desenvolver seja ela  tradicional ou puramente conceitual, visual ou pára – visual, é  bom que esteja a serviço da didática e do  knowhow  humano. Neste ritmo de cores e formas falaremos também ( e porque não? )  de Britânia,  com suas belas praias e seu acervo pictorico.

 Egmar Pontes
(Teosófico e filosofo)

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