Publicado em 31/03/2014 09:54

Campanha "Não mereço ser estuprada" repercute nas redes sociais

Nos últimos três dias as redes sociais tornou-se um palco de protestos e debates sobre a campanha  "eu não mereço ser estuprada", após a divulgação de uma pesquisa onde 65% dos entrevistados concordam com a seguinte afirmação "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

O Instituto Econômico de Pesquisa Aplicada (Ipea), divulgou uma pesquisa na ultima semana que revela que 65% dos brasileiros acham que as mulheres que usam roupas curtas merecem ser estupradas. E as redes sociais tornou-se um palco de protestos e debates.

A campanha “Não mereço ser estuprada” foi criada pela escritora Nana Queiroz, após a divulgação da pesquisa do Ipea, apontando que a maioria de seus 3.180 entrevistados concordam com as seguintes afirmações: "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e “ Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”. A sociedade brasileira ainda tem pensamentos machistas, achando que o comportamento da mulher tem influência no número de abusos.

O caso fez ate a presidente Dilma Rousseff se manifestar nas redes sociais “ A ação de criminosos que assediam e abusam de mulheres em ônibus, trens e metrô envergonha nossa sociedade”. Muitas mulheres optaram  substituir suas fotos de perfil e capa por imagens de apoio ao protesto. O ato também contou com a participação de muitos homens que se indignaram com o pensamento relevado pela pesquisa.

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