Publicado em 29/07/2008 09:36

Centro-Oeste

A partir de 1999, com a implantação da primeira Estação Aduaneira Interior da região Centro-Oeste, as estatísticas de comércio exterior passaram a exibir gráficos de crescimento que reforçam a importância de Anápolis no cenário econômico de Goiás.

Desenvolvimento: Anápolis vira referência para comércio exterior



A partir de 1999, com a implantação da primeira Estação Aduaneira Interior da região Centro-Oeste, as estatísticas de comércio exterior passaram a exibir gráficos de crescimento que reforçam a importância de Anápolis no cenário econômico de Goiás.



O Estado de Goiás vem colecionando recordes de indicadores positivos. Segundo informações da Secretaria de Planejamento, com base em estudos consolidados de 2005, o Estado é a nona economia do Brasil, com relação à participação do Produto Interno Bruto (PIB). No período de 2002 a 2005, a economia goiana, para se ter uma idéia, cresceu 14,29%, perfazendo uma média anual de 4,55%, superior à média nacional, de 3,30%. A preço corrente em moeda nacional, o PIB atingiu, em 2005, R$ 50,536 bilhões. Além disso, Goiás está na oitava posição entre os estados mais competitivos da federação, é o sétimo maior consumidor de cimento e o 11º. em geração de emprego e renda.

Os indicadores de mercado são também pra lá de expressivos. Mais do que isso, eles apontam para fatos importantes e que, para Anápolis - conhecida como a capital econômica do Estado – chegam a ganhar contornos ainda mais relevantes, se analisado o período a partir de 1999, quando saíram as primeiras séries de estatísticas oficiais de comércio exterior nos municípios, data também em que foi implantado, no município, a primeira Estação Aduaneira Interior da região Centro-Oeste. O Porto Seco se constitui, atualmente, numa das principais ferramentas indutoras da economia não só de Anápolis, mas de Goiás.

Vejamos os números: no ano de 1999, as exportações goianas registram um volume nominal de US$ 325,8 milhões. Em 2007, as exportações alcançaram a marca de US$ 3,184 bilhões. Uma variação, no período, de 877%. As importações da mesma forma demonstraram vigor, saltando de US$ 318,5 milhões para US$ 1,701 bilhão, variação de 434%. O saldo da balança comercial - resultado das exportações menos as importações – teve superávit, no ano de 1999, de US$ 7,7 milhões. Em 2007, ficou em R$ 1,482 bilhão. O gráfico da evolução da balança durante todo o período, é ascendente.

No ano de 2006, as importações pelo Porto Seco atingiram volume de US$ 243,4 milhões, representando 24,52% de todas as importações do Estado. No ano passado, o Porto Seco teve um volume de importações de US$ 524,1 milhões, representando 30,80% do total de Goiás. Em fevereiro deste ano, as importações goianas somaram R$ 158,3 milhões. Deste total, R$ 56,1 milhões através do Porto Seco. Ou seja, 35,47% de todas as compras internacionais do Estado, foram efetivadas pela aduaneira.
Houve um significativo crescimento em relação ao mês de fevereiro de 2007 , quando as importações pelo Porto Seco alcançaram volume de US$ 25,9 milhões no mês de fevereiro, representando 28,11% das importações goianas. O volume das importações pelo Porto Seco, no período de 2000 a 2007, projetou um índice de 1.406,11%. Entre 2006 e 2007, o crescimento foi de 115,33%.

Entre os produtos mais importados, a liderança é do segmento de veículos automotores e tratores (29,5%), vindo a seguir as máquinas e instrumentos mecânicos (17,2%), Adubos e fertilizantes (16,0%) e os produtos farmacêuticos na quarta posição (12,5%). Japão, Estados Unidos, Coréia do Sul, Suíça e Tailândia são os cinco países que mais vendem para Goiás.




Fonte: Portal Seco Centro-Oeste

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