Publicado em 10/10/2007 10:39

Inhumas, destaque em expansão do Pólo Industrial

A cidade de Inhumas no interior de  Goiás, vem se destacando no crescimento de comércios nos últimos três anos. O  município recebeu mais de cinco empresas somente neste ano, devido á esse  processo o pólo industrial tornou-se bem visto diante as outras cidades.

A cidade de Inhumas no interior de  Goiás, vem se destacando no crescimento de comércios nos últimos três anos. O  município recebeu mais de cinco empresas somente neste ano, devido á esse  processo o pólo industrial tornou-se bem visto diante as outras cidades.

 

Com o trabalho de todos e em  especial de imigrantes sírio-libaneses, espanhóis, italianos, japoneses e portugueses  Inhumas destacou-se em 1930 como a "Princesinha do cerrado". Região  de terra roxa reserva de mata cultivável, ótima para a cultura do café, muito  valorizada nesse período, despertou grande corrente imigratória, principalmente  com a chegada da ferrovia até Anápolis e a proximidade à capital Goiânia.  Desde sua emancipação a cidade de Inhumas, tornou-se  ponto lucrativo a seus comerciantes, a cidade como um todo era uma cidade do  interior como outra qualquer, pequena, sem muitas empresas e micro empresas,  mas os responsáveis diretos pela abertura do comércio na rua princpial, (Rua  Goiás) construíram os primeiros sobrados, chamados bungalows, que por lei  estava determinado que sua construção isentasse de IPTU seus proprietários.  Ainda no ano de 1930, o município despertou grande corrente imigratória,  principalmente com a chegada da ferrovia até Anápolis e a proximidade à capital  Goiânia.

 

A cada ano, pesquisas mostravam  que, o pólo industrial de Inhumas crescia de forma regular, como qualquer outro  município, esse crescimento derivava-se através de pequenos comércios mantido  por pequenas empresas. Inhumas começou a se expandir através de grandes  empresas, como Distrito Agroindustrial (DAÍ) em janeiro de 2005, destilarias Centroálcool  S/A – CENASA em junho de 2005, frigoríficos, entrepostos de ovos como a FRI-SOL  (Frigorífico Sol Nascente Ltda.) e GAASA e Alimentos Ltda, em junho de 2005,  empresas de laticínios também foram implantadas, Laticínios Guerreiro foi  inaugurado em junho de 2005.  Outro fator  que obteve grande importância no crescimento econômico e industrial de Inhumas,  foi os estabelecimentos bancários, Banco do Brasil, Bradesco S.A, Banco Itaú  S.A, CEF, e HSBC (Bank Brasil S.A, Banco Múltiplo), ambos em junho de 2005.

 

Mas foi no final de 2005, que a  cidade ganhou muito em termos de crescimento tanto populacional quanto econômico.  Transporte Rodoviário foram implantados, ônibus coletivos de meia em meia hora,  da capital Goiânia á cidade de Inhumas. Em menos de seis meses, de janeiro de  2005 á junho de 2005, Inhumas obteve a marca de 117 estabelecimentos  indústrias, e 444 estabelecimentos do comércio varejista.  Neste ano a cidade do interior de Goiás, foi  contemplada com grandes empresas de eletrodomésticos como, Casas Bahia, Novo  Mundo, Eletrosom, Fujioka, Ricardo Eletro, e as demais micro empresas que  também foram implantadas ainda neste ano.

 

O gerente da loja de  eletrodomésticos do município Ricardo Eletro, Wesley Borges Lopes afirma que, outras  empresas que aqui já estavam, chegaram com o mercado promissor, isso se tornou  fácil, pois não havia concorrência para que o comércio avançasse cada vez mais.  Wesley acredita que, para a população o crescimento do pólo se tornou uma  facilidade. Outro fator atribuído a essa expansão seria á mídia que essas  grandes empresas investem, o marketing feito pela maioria torna-se uma arma  contra ás micro empresas, que são as quais somente tende a perder com a chegada  de grandes redes como a Ricardo Eletro.  A  propósito, outras grandes empresas acreditam que essa não seja a maneira  principal de se atrair os comerciantes, através mídia.

 

O gerente do Fujioka de Inhumas fala  sobre sua melhor arma, para que tenha boas vendas. Apenas com quatro meses de  casa, o gerente do Fujioka entidade de Inhumas, João Batista Inácio transferido  de Goiânia para o município diz que, as grandes empresas atribuem em produtos  que sejam vendidos legalizados 100%, o que se torna contraditório micro  empresas, que se acostumaram á não emitirem a nota fiscal, mas ele acredita que  esse fator ainda acontece por total desinteresse da população. João ainda fala  sobre a devida expansão comercial, “A tendência é sim a crescer, Inhumas se  tornou uma cidade bem vista, e bem estruturada, e o Fujioka possui grandes  estruturas para concorrer com as demais. Uma cidade pequena, onde existem cerca  de, 53 mil habitantes acaba se tornando um fator positivo pra a população, mas  o que se torna algo arriscado para os comerciantes seria se à expansão do  município se tornasse saturada, devido á chegada de tantas outras grandes  empresas. Mas acredito que ainda não chegamos ao limite, á cidade tem tudo para  crescer na área comercial”.

 

Dentre os projetos e ações que estão  sendo feitas no interior de Goiás, no ultimo dia 18, foi implantado o Pólo de  Vestuário de Inhumas, o mesmo consiste em um projeto jamais vislumbrado em  Inhumas, o qual irá gerar á curto prazo mais de 2000 postos de trabalho, os  demais fatores do crescimento atribuíram tanto para a economia quanto para ao  empregatício. Tal aquisição representa um marco na história de Inhumas, pois vêm  de encontro com a efetivação de um dos maiores projetos já instituídos no  município. Com a implantação do pólo, Inhumas entra para o cenário dos grandes  centros de produção têxtil do país, tratando-se de um projeto pioneiro em Goiás  e modelo para o Brasil. Ressaltando os benefícios que Inhumas receberá com a  implantação do Pólo de Vestuário, tratando-se de um projeto inovador e que  revolucionará Inhumas no que diz respeito á geração de emprego e renda, e  economia.

 

O comerciante Rubens Fonseca e o  gerente da rede Franco Elétrico Quintino, ambos acreditam que a população  inhumense somente tem e teve a ganhar com essa expansão, mas os comerciantes em  geral já estão limitados, “Inhumas não é uma cidade muito grande, em torno de  50 mil pessoas vivem aqui, isso é pouco para uma cidade que está com doze ou  mais lojas de eletrodomésticos somente no centro. Nem mesmo em Goiânia, que é a  capital do nosso estado possui uma rua principal que existam tantas lojas que  vendem basicamente os mesmos produtos”, afirma Quintino, gerente da rede Franco  Eletro.

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