Publicado em 19/08/2008 15:58

Ministro quer intensificar vacina contra rubéola para homens

Ministro quer intensificar vacina contra rubéola para homens. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu, nesta terça-feira (19) a intensificação da campanha de vacinação contra rubéola voltada para os homens.

SAÚDE

Ministro quer intensificar vacina contra rubéola para homens


     G1

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu, nesta terça-feira (19) a intensificação da campanha de vacinação contra rubéola voltada para os homens. De acordo com o balanço da primeira semana da campanha, a vacinação atingiu 28,59% da população masculina, ficando abaixo da meta de 30%. Já entre as mulheres, o índice foi de 37,56%.

Temporão ressaltou que, apesar de a rubéola não ser prejudicial aos homens, ele passa a ser vetor da doença e pode transmiti-lo a sua companheira, filha, irmã, porque o vírus é transmitido pelo ar. "Os dados evidenciam que a procura maior foi das mulheres. Na segunda semana, temos que manter esse vetor positivo e chamar os homens. Os homens têm que reagir. Se perdemos no futebol, temos que ganhar na saúde", disse, referindo-se à derrota dos jogadores brasileiros no futebol contra a Argentina, nesta manhã.

A pesar de a vacinção ter atingido 33,12% da população brasileira, alguns estados ficaram abaixo da meta. A região Norte se destaca, com quatro estados com índice de vacinação abaixo de 30%. No Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, os índices variaram entre 19,49% e 25,12%. "Na região Norte, a distribuiçao da população exige muitas vezes que você tenha equipes que se desloquem para grandes distâncias, com dificuldade de acesso ao computador. O tempo que elas levam para atualizar o sistema pode explicar essa diferença na região. A partir da próxima semana, aeronaves erão utilizadas em áreas de difícil acesso", explicou.

Segundo o ministro, é importante que o Brasil atinja uma imunidade coletiva para impedir a circulação do vírus. A meta para a segunda semana é vacinar 50% da população entre 20 e 39 anos. No Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, pessoas com idades entre 12 e 19 anos devem tomar a vacina. Quem já teve a doença ou já foi vacinado também deve participar da campanha.

Na primeira semana de campanha, não foi detectado nenhum efeito colateral, sendo considerada uma vacina segura, de acordo com Temporão. No entanto, pessoas doentes devem tomar a vacina com recomendação médica, e mulheres grávidas não podem tomá-la.

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