Publicado em 13/08/2012 12:27

Nesta Época do Ano os Riscos de Queimadas Aumentam

No Brasil Central, a população convive com o risco de fogo em geral, pois a vegetação ressequida se transforma em elemento vulnerável à combustão.

No caso específico da vegetação próxima às rodovias, maior ainda o risco. Incêndios podem acontecer de modo acidental, é verdade, mas a evidência de que, em grande escala, o fogo por ações humanas, criminosas ou não, entra para as estatísticas em elevado número, exige que se implante mais rigor na fiscalização, no combate e na punição de quem provoca incêndios.

Com relação aos que ateiam fogo à vegetação com intenções criminosas, é preciso que sejam autuados com todo o rigor da lei, pois quem age assim é tão perigoso quanto o próprio fogo. Para o meio ambiente, este fogo inimigo, diga-se assim, é maléfico sob todos os aspectos. Incêndios podem colocar a perder trabalho de anos de recuperação de áreas devastadas, prejudicam interesses da economia e colocam a vida em risco.

Para a formação de lavouras e pastagens, a antiga prática preliminar de promover queimada é algo que não faz mais sentido, pois existem recursos modernos para eliminar esse velho procedimento, com vantagens, inclusive a de segurança dos trabalhadores recrutados para as providências do plantio. O fogo é traiçoeiro, pode que fique sob controle e, em questão às vezes de minutos, se tornar incontrolável. Sendo assim, o melhor é não correr o risco.

Notícia publicada no Jornal O Goianão ano 33, n. 482 página 3.

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