Publicado em 25/05/2010 13:45

Prefeitura comemora dia de combate ao abuso sexual

Comemorado Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Por Elisabete Teles

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em parceria com a Secretaria Municipal de Promoção Social, realizou na manhã da última terça-feira, 18, no Auditório Renato Balestra, uma programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O momento envolveu várias crianças e adolescentes que assistiram a uma palestra, proferida pelo conselheiro tutelar, Bartolomeu Salviano Nogueira.

Alguns dos pontos abordados pelo palestrante foram referentes a diferença entre a exploração e a prostituição, as consequências da violência e como se dá o abuso sexual. Na oportunidade, ele destacou que, normalmente, os casos de abuso sexual estão associados à pobreza, à violência doméstica e as companhias dos adolescentes.

Também enfatizou que a violência sexual pode, ou não vir acompanhada da física e a psicológica fica ligada aos traumas. "A psicológica pode acompanhar a pessoa por toda a vida", destaca.

Perguntado sobre a avaliação que fez do evento, Bartolomeu Salviano Nogueira disse que achou positivo, uma vez que esclareceu a curiosidade do público. "A conscientização só se dá assim, falando, falando", comenta.

Casos em Inhumas - Em Inhumas, segundo dados do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, foram registrados 14 casos de abuso sexual de crianças e adolescentes até maio deste ano. A maioria das vítimas é do sexo feminino e os agressores, pessoas ligadas às crianças e adolescentes, como padastro, tio, pai adotivo e irmão.

Na estatística apresentada pelo Centro de Referência, nota-se que o agressor não escolhe idade para seus atos, pois a faixa etária das crianças e adolescentes varia de 04 a 16 anos. De acordo com a advogada e coordenadora do Creas, Aparecida Muniz Canêdo, esses casos chegam ao conhecimento do órgão, por meio do Conselho Tutelar, da escola e da própria família. As vítimas recebem todo um acompanhamento psicológico do centro.

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