Publicado em 05/11/2009 04:43

Professora da UEG participa de Conferência sobre Educação

A professora Marlene Barbosa Freitas da UEG de Inhumas foi uma das palestrantes da Conferência Mundial sobre Educação Inclusiva na Espanha.

A professora Marlene Barbosa Freitas, da Unidade Universitária de Inhumas, foi uma das palestrantes da Conferência Mundial sobre Educação Inclusiva, que comemorou os 15 anos da primeira declaração de Salamanca. O evento aconteceu entre os dias 21 e 23 de outubro na cidade de Salamanca, na Espanha. A professora apresentou trabalho baseado na sua tese de mestrado que tratou sobre a política educacional no curso de Pedagogia na UEG quanto a educação inclusiva. Foi a partir da dissertação de mestrado que professora escreveu o livro “Educação Inclusiva: limites e perspectivas”, publicado em 2006 pela editora Descubra.

Participaram da Conferência 58 países que reafirmaram a primeira declaração, que é uma resolução das Nações Unidas que apresenta os procedimentos-padrões para a equalização de oportunidades para pessoas portadoras de deficiências. O objetivo da conferência foi verificar que nível de progresso foi alcançado desde a primeira declaração,  em 1994, a situação atual e o que ainda precisa ser feito para que a educação inclusiva seja de fato garantida. O trabalho da professora Marlene, apresentado no evento, consistiu em traçar um comparativo do ensino de Pedagogia entre 2003 e 2009, mostrando que a UEG está acompanhando a tendência mundial: a inclusão, nas ementas dos cursos, de disciplinas que capacitam os futuros pedagogos a trabalhar de forma mais inclusiva.

De acordo com o trabalho da professora, feito em 2003, em nenhuma ementa da grade curricular havia evidência sobre a inclusão, fato que deixava uma lacuna na formação profissional dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental.  "Em menos de oitos anos houve um grande avanço, mas ainda podemos ir muito mais adiante", avalia. "Atualmente, é importante ressaltar, que há nas matrizes curriculares no curso de Pedagogia de todas as unidades da UEG a disciplina Educação e Diversidade, que reflete essa preocupação da instituição”, afirma Marlene.  A matéria é oferecida no 7° período, com carga horária de 60 horas. Na UnU Inhumas quem leciona a disciplina é a própria Marlene.

Na UEG, além da disciplina fixada na grade curricular, há também a AEA (Atividade de Enriquecimento e Aprendizado), atividade complementar que é opcional para cada unidade. A professora defende que, para oferecer uma educação inclusiva adequada, é fundamental a capacitação dos profissionais de pedagogia para estarem preparados a lidar com os alunos portadores de necessidades especiais já a partir das séries básicas.

As conclusões da Conferência Mundial estão em um relatório que norteia todo ensino que tem como base a educação inclusiva, reafirmando a defesa de uma escola aberta a todas as diferenças. Segundo a professora Marlene, ficou claro que mesmo sendo um desafio, todos os 58 países participantes têm investido na educação inclusiva, principalmente no assessoramento do professor, que é peça fundamental para o ensino.

A professora afirma que os portadores de necessidades especiais estão presentes em quase todas as escolas e defende a educação sem segregação. Segundo ela, a educação inclusiva é fundamental para a aprendizagem, sociabilização e auto-estima dos portadores de necessidades especiais.

(Marcelo Tavares) / www.ueg.br

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