Publicado em 03/03/2009 06:34

Projeto Goiânia III Milênio

Conheça detalhes do projeto que pode transformar Goiânia na nova cidade modelo ecoturística do Brasil.

A cidade de Goiânia poderá ser favorecida por um mega projeto Eco-Turístico de caráter auto-sustentável cognominado  ‘Goiânia Terceiro Milênio’  que visa incrementar o setor turístico da capital e melhorar a qualidade de vida da população com investimentos previstos na ordem de U$172 milhões, custeados entre o PRODETUR (Programa de Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo), BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), Governo do Estado de Goiás e Prefeitura de Goiânia. Competirá a Prefeitura de Goiânia, sob a chefia do Secretário Municipal de Turismo e idealizador do projeto, Euler de Moraes, o papel político-administrativo com objetivo de gerenciar a premeditação territorial urbana de fins turísticos. Também caberá a Prefeitura de Goiânia a anexação das previstas Zonas Especiais de Interesse Turístico (ZEITs) ao Plano Diretor, visando criar regras e incentivos à ocupação do solo nas áreas identificadas como potenciais para o aporte dos empreendimentos. Já o governo do Estado de Goiás, na pessoa do presidente da GOIÁSTUR, Barbosa Neto, um dos dirigentes envolvidos no projeto, deverá abonar as ferramentas políticas e de infra-estrutura para o incremento do turismo em Goiás, com a intenção de tornar Goiânia cidade com maior capacidade de atrair turistas. Um dos pontos que demandam maior debate entre Prefeitura e Governo está na questão do modelo a ser adotado para proteção do reservatório de água. A direção da SANEAGO sugere a instalação de um aparato de cercas ao redor de todo lago e ainda policiar o local como se esta fosse uma espécie de caixa d'água de Goiânia, seguindo conceitos de uma política de coerção muito criticada em São Paulo, aplicada nos reservatórios de Billings e Guarapiranga. E a Prefeitura de Goiânia visar usar as ZEITs como zonas-tampão, sem desrespeitos a legislação ambiental, e propõe para a região da bacia hidrográfica do João Leite uma política de desenvolvimento sustentável que inclui coleta e tratamento de resíduos sólidos para um conjunto de sete municípios vizinhos a Goiânia. Do Governo Federal espera-se a liberação da linha de crédito para o Turismo, Esgotamento Sanitário e Obras de infra-estrutura já previstas no PAC. O projeto Goiânia III Milênio possui carta consulta aprovada pelo Ministério do Turismo, e deverá receber do PRODETUR - Programa do desenvolvimento do Turismo e BID, o volume de recursos necessários para implantação do projeto. As ações estão agora voltadas ao estudo de viabilidade econômica para definição do perfil de empreendimentos e de investidores. Em fase adiantada está o debate em torno da construção do novo Parque de Exposições Agropecuário na região que acontece entre Governo de Goiás, SGPA e Ministério Público. 'Um Projeto desse nível atrai em muito os investidores do setor imobiliário. No ano passado, estive no Barcelona Meeting Point, uma das maiores feiras mundiais de investidores do setor imobiliário em turismo. A receptividade de investidores que conheceram a proposta do projeto Goiânia II Milênio  foi muito boa, tendo resultado em bons contatos com investidores europeus, asiáticos e árabes' revela a reportagem, o Secretário Municipal de Turismo, Euler de Moraes.

 

BENEFÍCIOS

 

O projeto prevê a conclusão do Anel Viário na região metropolitana de Goiânia, de um Parque Ecológico em área de mata semi atlântica de 4.100 hectares localizada em Goiânia, lago com 16 km de extensão para abastecimento de água e prática de esportes náuticos, reforma e ampliação do Aeroporto de Goiânia projetado com novo terminal e pistas de pouso e decolagem, e antevê a contemplação de três zonas especiais de interesse turístico. A primeira delas chamada de ZEIT 1 poderá ser regulamentada em parte pela PRODETUR, com admissão de uso característico rural, alto controle de restrições e compreende áreas nas regiões de Goiânia, Nerópolis, Goianápolis, Terezópolis de Goiás, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, e Ouro Verde de Goiás.  A Zona ZEIT 2 é caracterizada pela transição rural/urbana, não prevê regulamentação do PRODETUR, e será usada como espécie de ‘tampão de proteção’ para o reservatório que poderá ter espelho d’água com cotas de 751 metros. A outra zona contém duas classificações. ZEIT 3A para região da Zona Rural segundo a Lei 171 da Prefeitura de Goiânia,  passível de ocupação intensa por estar jusante a represa do João Leite. E ZEIT 3B para região a ser contemplada com ocupação urbana intensiva, em área tampão coberta pela legislação urbanística de Goiânia. O novo super complexo será erguido estrategicamente numa área distada a 10 km do centro da capital e contará com um novo Centro de Convenções, Parque Agropecuário com Centro de Agribusiness, Arena de Rodeios, Parque Aquático, Parque de Diversão Temático, Parque de Exibições, Condomínios Residenciais, Hipódromo, Centro Hípico, Resorts Eco Turísticos, Rede Hoteleira, Zoológico, Parque Esportivo com Velódromo, pistas para prática de Skate, Bicicross, Mountain Bike entre outras modalidades. Toda esta nova estrutura turística será cercada e intercalada por um imenso lago, formando um braço de prolongação que fará margem com a barragem do João Leite, e será cortado pela BR-153, GO 0-80 e pelo Anel Viário. O projeto que promete ser o novo cartão postal do Brasil prevê que o acesso aos setores de parques, eventos, negócios, esportes e lazer, poderão ser realizados tanto via terrestre quanto marítima, já que estes setores serão erguidos a beira de toda extensão do lago, provocando assim uma maior ligação interna entre todo complexo e seus módulos.

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