por: Arieny Fonseca

Jornal "O Goianão" publicou no mês de Janeiro de 2008 a seguinte nota;

Reclamações

‘A população demonstra irritação como o desrespeito de propagandistas volantes que não escolhem hora e local para abrir seus amplificadores e alto-falantes acima dos decibéis (intensidade de som) permitidos. Os reclamantes não exigem que as autoridades imponham uma espécie de toque de recolher para que se tente como resultado um silêncio profundo nos dias e noites de Inhumas. Mas não se pode aceitar que sejam omissas ou condizentes com o volume de som de ensurdecer qualquer ser humano.
A propaganda volante, um meio de comunicação intransigente, pois mesmo que você não queira você é obrigado a ouvir.

Com base nesta nota, fomos às ruas entrevistar o povo, com as seguintes questões; o que você acha da Propaganda Volante; quais suas opiniões claras sobre este assunto?

As várias reclamações da população com relação à poluição sonora vem sendo objeto de discussão tanto entre a sociedade como para as autoridades. Tanto a população como os vereadores cobram das autoridades competentes a observância da lei que disciplina e ordena a intensidade do volume de som emitido na cidade. As reclamações são cada vez mais pertinentes, os veículos que prestam serviço de propaganda volante durante o dia e os que possuem potentes “sons automotivos”, que circulam pela cidade á noite e nas madrugadas, estão na mira de agentes públicos e autoridades policiais.

Uma das ações para coibir os excessos seria a utilização do decibelímetro (aparelho usado para medir intensidade de ruído sonoro), mas este projeto ainda está em banho maria. Isso cairia como; uma bomba para os ouvintes dos proprietários de lojas e prestadores de serviços do setor de propaganda volante. Como era de se esperar a maioria da população inhumense se incomoda com o barulho, diferente de outros que afirmaram ser um trabalho digno e que sustenta várias famílias. “Toda cidade tem carro volante de propaganda. Muitos pais de família ganham a vida com esse trabalho. Eu mesmo tenho grandes amigos que vivem disso. Mas uma cidade em que os políticos prezam pelo bem-estar da população faz leis que regulamentam esse trabalho. É de se esperar que os vereadores, por exemplo, zelem por isso“, afirma comerciante (que não quis de identificar).

A discussão resume em que proprietários de veículos de propaganda automotiva e comunidade cheguem a um denominador comum, de forma que a decisão seja a mais acertada a todos. Nas ruas da cidade existem carros que fazem propagandas com som muito antes das 08h00, bem como excedem no horário no período das 18horas. Outra questão também levantada é quanto ao volume, muitas vezes ultrapassando o aceitável, além de em alguns casos, o desrespeito a órgãos públicos.

O principal foco estabelece na proibição a emissão de som defronte hospitais, escolas e repartições públicas, templos religiosos e em paradas obrigatórias, tais como sinais de trânsito, congestionamento de veículos e blitz. “Sou a favor da propaganda volante. Mas também sou a favor do direito à individualidade”, diz estudante do 3ºano ensino médio. Em algumas cidades já foram implantadas leis que proíbem carros de propaganda volante em uma determinada hora, em outras até mesmo em determinadas ruas.

E você? Qual sua opinião? Deixe-nos um comentário e exerça sua liberdade de expressão!