Vereador de Inhumas é cassado por abuso de poder durante campanha eleitoral
Segundo TRE, o candidato ofereceu e concedeu vantagens aos eleitores como estratégia eleitoral.
                
         
         O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) decidiu manter a  cassação do mandato do vereador de Inhumas, Vinícius de Paula Silveira  Chakra (PSL), conhecido como Cebola, pela prática de abuso de poder de  autoridade e econômico antes e durante a campanha eleitoral de 2016. O  julgamento aconteceu na última segunda-feira (26).
De acordo com o  parecer do procurador regional eleitoral, Alexandre Moreira Tavares dos  Santos, a sentença que cassou o diploma do vereador, ao reconhecer a  prática do abuso do poder econômico, não mereceu reforma, pois baseou-se  em provas robustas e graves que afetaram a legitimidade e a normalidade  do pleito eleitoral. Para o procurador, ficou comprovado nos autos que  Vinícius arquitetou e executou um amplo esquema de abuso de poder quando  forneceu aos eleitores de Inhumas benefícios consistentes, como  facilitação para consultas médicas, transporte de eleitores para  variados fins e doação de sacos de cimento, de potes de sorvete e de  cadeira de rodas.
O então candidato, como estratégia eleitoreira,  ofereceu e concedeu essas vantagens aos eleitores no período que  antecedeu o início da campanha eleitoral e, ao se candidatar ao cargo de  vereador, pedia votos àqueles gratificados com a ajuda recebida. Além  da cassação do diploma do vereador, o TRE determinou a inelegibilidade  de Vinícius Silveira por oito anos, além da aplicação de multas.
Segundo  Julio Meirelles, advogado do vereador, o Tribunal cassou o mandato de  Vinícius sob o fundamento de ter ocorrido abuso de poder político.  “Respeito as decisões da Corte, mas em relação ao caso o equívoco é  evidente. Primeiro, em relação ao mérito, uma vez que não há prova da  ocorrência de abuso. Depois, em razão de falha processual, pontos que  serão demonstrados em recurso dirigido ao TSE, com significativa chance  de êxito”, afirmou o advogado.
fontes: MPF
        
                
                
               
        	
        
                    	
                    	
             		
                
                
            
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